Dia Internacional da Capivara: tatuadora de Cuiabá faz sucesso com desenhos do maior roedor do mundo
14/09/2024
No Brasil, elas estampam camisas, dão forma a pastéis e protagonizam inúmeros vídeos virais nas redes sociais. Neste sábado (14), é celebrado o Dia Internacional da Capivara
Conhecidas por serem fofas, cautelosas e apaixonadas por água, as capivaras estão presentes em vários parques de Cuiabá. No Brasil, elas estampam camisas, dão forma a pastéis e protagonizam inúmeros vídeos virais nas redes sociais.
Neste sábado (14), é celebrado o Dia Internacional da Capivara, pensando nisso, o g1 conversou com a tatuadora Juliana Fernandez, também conhecida como Nana, que tem feito sucesso ao eternizar o maior roedor do mundo na pele das pessoas.
Juliana começou no mundo da tatuagem em 2017, logo após terminar a faculdade de jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Com um trabalho autoral, a tatuadora cria desenhos onde as capivaras são as protagonistas e aparecem em diferentes cenários.
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Ao g1, Nana contou que nasceu em Cuiabá e, por isso, a ideia de tatuar capivaras surgiu de forma natural ao tentar criar o próprio estilo, reproduzindo a sua ancestralidade.
"Enquanto cuiabana, eu gosto muito de trabalhar com temas mais regionais, até porque a gente tem quatro biomas incríveis aqui no estado. Além disso, enquanto mulher, eu também tento trazer muito do feminino. Seriam essas as minhas principais referências: fauna e flora mato-grossense e o feminino", relatou.
Nana disse que, além dos próprios cuiabanos, já tatuou muitas pessoas que viveram em Cuiabá por um determinado momento, em seguida foram embora, mas queriam deixar uma 'marca' para relembrar desse período.
Capivaras: como são e onde vivem
Capivara nada em piscina
Reprodução
A capivara é o maior roedor vegetariano do mundo, um animal adulto pode pesar 70 kg. Ela tem cabeça grande, orelhas pequenas e não possui cauda. O macho pode ser identificado por uma glândula sebácea, localizada no focinho.
A capivara se alimenta de capins e ervas comuns em várzeas e alagados. Ao g1, o médico veterinário Jorge Salomão explicou que as capivaras são animais com hábitos semiaquáticos e que passam boa parte do tempo dentro da água
Segundo ele, essa é uma prática fisiológica da espécie e pode ocorrer independente da temperatura climática, ou seja, são animais que gostam de nadar no frio ou no calor.
Ela também se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Por isso, a capivara pode permanecer submersa por alguns minutos.
Em algumas regiões e até nas cidades, pela falta de predadores, muitos grupos se tornam maiores e as populações ficam fora de controle. Por outro lado, entre as décadas de 60 e 70, as capivaras foram muito caçadas, especialmente na região do Pantanal, quando a pele e o óleo delas eram comercializados para uso medicinal.
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